Toda vez que eu escuto essa música, eu passo pela mesma montanha russa de emoções. Os vendedores de Elden Ring são de uma casta específica dentro do jogo, e a historia é convoluta mas sempre que algum mercador sequer sita alguma coisa, é com bastante melancolia e fugacidade.
Em um determinado momento do jogo, o jogador acha uma área onde a grande maioria da casta foi presa e trancada em uma masmorra, quase que dizimando toda a população. Óbviamente não existe ninguém vivo na masmorra, nem hollow eles são mais.
Daí entra essa música, que não é a original do jogo mas uma rendição desse artista fantástico que é o Alex Roe. Quando você acha um mercador no jogo tocando essa música, é apenas ele e o istrumento diferenciado nele, novamnete no tom pesado de melancolia.
O que o Alex consegue passar com essa música, que começa solo e vai se incorporando e incrementando, é tudo que poderia ser. Eu consigo ver todos eles cantando e tocando essa música, dançando em volta de alguma fogueira, e lembrando e vivendo e se emocionando. E o tom da música, que começa melancólico e triste, ganha então essa fase de esperança, de união, de multitude e humanidade, vários instrumentos, várias situações, uma comunhão na música. E ela me faz viajar absurdamente nesse ponto, de imaginar como se eles seriam se não tivessem sido massacrados.
A música então vai se concluindo e seu clímax, novamente, é o instrumento sozinho, o vendedor largado ao pé de algum lugar do fim do mundo, esperando que a loucura ou alguém o leve, mas ainda com a música no peito, sobre o que poderia ter sido. Essa música me derruba de uma forma que eu estou achando incrivel conseguir colocar nessas confusas palavras.
Que essa dor não seja só desespero e tristeza. Que os ventos passem e nos levem pra mais.