O bardo estava tentando beber seu vinho, já razoavelmente quente.
Sua expressão inabalável, um tédio supremo e dominante. Seus olhos focavam o nada, como se buscassem uma razão para estar ali. O tempo corria estranhamente devagar. Os sons se misturavam e se confundiam, pessoas rindo, gritando, cantando, pedindo, explicando...
"...mas cara, cê tah me escutando? Essa é a nossa chance!!! Vai ser moleza por inteiro! O trabalho é simples você pode só me dar uma ajudinha com os guardas e tcham! Ehlonna vai nos recompensar!"
"..."
O vinho quente era tão atrativo, tão saboroso, que a vontade de se deixar levar e ser dominado por aquele sabor acre e seco era imensa.
Um suspiro de derrota se seguiu. Já faziam três semanas desde que se hospedaram na taberna.
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