quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Song of Home


 Toda vez que eu escuto essa música, eu passo pela mesma montanha russa de emoções. Os vendedores de Elden Ring são de uma casta específica dentro do jogo, e a historia é convoluta mas sempre que algum mercador sequer sita alguma coisa, é com bastante melancolia e fugacidade.


Em um determinado momento do jogo, o jogador acha uma área onde a grande maioria da casta foi presa e trancada em uma masmorra, quase que dizimando toda a população. Óbviamente não existe ninguém vivo na masmorra, nem hollow eles são mais.


Daí entra essa música, que não é a original do jogo mas uma rendição desse artista fantástico que é o Alex Roe. Quando você acha um mercador no jogo tocando essa música, é apenas ele e o istrumento diferenciado nele, novamnete no tom pesado de melancolia.


O que o Alex consegue passar com essa música, que começa solo e vai se incorporando e incrementando, é tudo que poderia ser. Eu consigo ver todos eles cantando e tocando essa música, dançando em volta de alguma fogueira, e lembrando e vivendo e se emocionando. E o tom da música, que começa melancólico e triste, ganha então essa fase de esperança, de união, de multitude e humanidade, vários instrumentos, várias situações, uma comunhão na música. E ela me faz viajar absurdamente nesse ponto, de imaginar como se eles seriam se não tivessem sido massacrados.


A música então vai se concluindo e seu clímax, novamente, é o instrumento sozinho, o vendedor largado ao pé de algum lugar do fim do mundo, esperando que a loucura ou alguém o leve, mas ainda com a música no peito, sobre o que poderia ter sido. Essa música me derruba de uma forma que eu estou achando incrivel conseguir colocar nessas confusas palavras. 


Que essa dor não seja só desespero e tristeza. Que os ventos passem e nos levem pra mais.