segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Para ti, Lua

Essa noite me encontro tão sóbrio; 

 Nada me faz temer... 

 Tenho os olhos voltados a minha completa satisfação, no alto deste céu marcado... 

 Meus braços fracos e pesados, as pernas cansadas e frágeis, suportando uma mente em incógita...

 Devaneios que entram e saem, borboletas de rara beleza, guiam meu olhar e me preenchem com a felicidade ilusória... 

 Minha noiva és tu, Lua! 

 Minha vida pertence a ti, leva-a! 

 Pouco ainda mantém meus pés firmes e passos largos nessa terra que eu também amo... 

 A mente me aplica truques e se acostuma a dores que eu não tenho mais que suportar. Meu coração é por si, me ignora e parte para a guerra com tudo que eu não posso mais oferecer. 

 Meus ossos são a moldura do que um dia fui, pertencem mais as profundezas do que a mim. 

 Meus olhos, que agora te refletem, esperam apenas o momento apropriado para se fecharem para sempre... 

 Por que sim, Eu te amo Lua. 


 Eu te amo para sempre.

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